O verde que vem tingindo a fachada de um número incontável de empresas de diversos ramos nos deixa uma questão: Os supostos ideais de sustentabilidade defendidos por essas organizações não seriam mero instrumento de projeção de sua imagem?
A luta pela defesa do meio ambiente tem sido assunto recorrente já há algum tempo. De um lado, ONGs espalhadas por todo o mundo tentam levantar discussões sobre a importância de preservar e recuperar o planeta. Do outro, lobistas defendem os interesses de seus representados sócio/ ambientalmente irresponsáveis. No entanto, observa-se recentemente que esse quadro tem sido transformado de forma significativa. A adesão popular às campanhas em prol da saúde do ambiente tem obrigado as empresas a surfar nessa onda. De toda parte têm surgido campanhas que pregam a aposentadoria das sacolas plásticas, o uso de produtos biodegradáveis, etc.
Se todo esse discurso é revertido em benefícios para a população, é assunto para outra abordagem. Há que se esclarecer que essas empresas têm utilizado de fortes estratégias de comunicação para terem sua imagem anexada ao álbum das organizações responsáveis. Tudo isso com foco no retorno mercadológico. E a defesa das questões ambientais não é o único meio de se promover. É notável também o numero de empresas que se aproximaram de projetos sociais, programas educacionais, etc.
Princípios éticos são no mínimo ceifados quando este tipo de ação acontece. A mesma consciência que eles tanto pregam em suas estratégias deveria contaminar suas idéias para que a comunicação seja utilizada de forma responsável e correta.
Matéria: Rafael Vilanova / Postagem: Vinícius Silva
A luta pela defesa do meio ambiente tem sido assunto recorrente já há algum tempo. De um lado, ONGs espalhadas por todo o mundo tentam levantar discussões sobre a importância de preservar e recuperar o planeta. Do outro, lobistas defendem os interesses de seus representados sócio/ ambientalmente irresponsáveis. No entanto, observa-se recentemente que esse quadro tem sido transformado de forma significativa. A adesão popular às campanhas em prol da saúde do ambiente tem obrigado as empresas a surfar nessa onda. De toda parte têm surgido campanhas que pregam a aposentadoria das sacolas plásticas, o uso de produtos biodegradáveis, etc.
Se todo esse discurso é revertido em benefícios para a população, é assunto para outra abordagem. Há que se esclarecer que essas empresas têm utilizado de fortes estratégias de comunicação para terem sua imagem anexada ao álbum das organizações responsáveis. Tudo isso com foco no retorno mercadológico. E a defesa das questões ambientais não é o único meio de se promover. É notável também o numero de empresas que se aproximaram de projetos sociais, programas educacionais, etc.
Princípios éticos são no mínimo ceifados quando este tipo de ação acontece. A mesma consciência que eles tanto pregam em suas estratégias deveria contaminar suas idéias para que a comunicação seja utilizada de forma responsável e correta.
Matéria: Rafael Vilanova / Postagem: Vinícius Silva
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