O Ministério Público (MP-BA) já acionou a Justiça por crimes cometidos por prefeitos baianos 530 vezes, desde 2003, quando foi criado o Núcleo de Crimes Atribuídos a Prefeitos do Ministério Público Estadual (CAP/MP-BA). Dispensa indevida de licitação, emprego indevido de verba pública, apropriação ou desvio de recursos públicos em benefício próprio ou de terceiros, contratação irregular de servidores. São estes os delitos mais comuns praticados pelos prefeitos baianos. Entre os campeões de irregularidades estão os prefeitos Jaílton Ferreira (PT) de Cipó, com oito processos; José Robério Batista (expulso no início do mês de junho do PRTB), de Eunápolis, com sete; George Vieira Góes (PP), de Sapeaçu, com cinco; e José Rubens de Santana (PSB), de Tucano, com quatro. Os processos, entretanto, não tramitam com a celeridade esperada, porque a Câmara Especializada em julgamentos de prefeitos criada pelo Tribunal de Justiça (TJ-BA), foi extinta em 2006, sob uma onda de denúncias de venda de sentenças favoráveis aos gestores municipais.Informações do Jornal A Tarde
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